Músicas que começam com o refrão tem um lugar especial no panteão do cancioneiro mundial. Essa “The Barman’s Daughter” entra para essa lista seleta, de composições que já chegam chegando, entregando um gancho memorável, que fica na cabeça do ouvinte por dias a fio, sempre garantindo um sorriso ou um air guitar empolgado.
Falando sobre a canção, a cantora Shawna Virago contou que ela surgiu com um ritmo muito mais lento e tinha um som “country” mais áspero. O baterista Lien Do sugeriu que eles “desabafassem” depois de “ter um dia de merda”, então Virago acendeu uma faísca na música e deu um pouco de ânimo. “Quando começamos a tocar a música, nós dois aumentamos o ritmo, Lien bateu mais forte na bateria, eu aumentei o overdrive”, diz Virago. “Foi tão bom que finalmente lançamos a música cowpunkabilly que você ouve agora. Mais uma vez me lembrei que todos estamos em dívida com os caprichos do baterista.”
Shawna Virago é uma artista transgênero norte-americana. Ela se apresenta desde os anos 90, e compõe mesclando folk, punk e country alternativo. “The Barman’s Daugther” é o primeiro single de seu próximo trabalho, chamado “Blood in Her Dreams”, costurado com escuridão e “enraizado em minha própria autobiografia”, ela descreve. “Mas também há contos engraçados, enquanto algumas canções abordam a carnificina de nossa situação política atual”, ela continua. “Vivemos um tempo de contradições: há muita gente que quer negar vozes alternativas, enquanto há muitos que celebram o que há de diferente, o que há de novo. Eu queria criar um mundo através de músicas que parecessem conspiratórias, como se o ouvinte estivesse entrando em um mundo secreto.”
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